quinta-feira, 21 de abril de 2011

"Sua Morte"

Essa semana, para os católicos é a chamada semana "santa", e apesar de não estarmos condicionados a essa data, porque temos motivos, para fazer de todas as semanas santas, e lembrar do sacrifício do Senhor, essa é uma época que as pessoas estão mais sensíveis sobre essa mensagem. Nesses dias, quero compartilhar com vocês, alguns textos, que falaram muito ao meu coração, e que nos fazem refletir, sobre essa trajetória de Jesus, até a cruz. Espero que possa falar com você.

Os sofrimentos de seu coração partido


"Venha comigo, por um momento, para testemunhar aquela que talvez tenha sido a noite mais escura da história. A cena é bastante simples; você a reconhecerá rapidamente. Um bosque de oliveiras retorcidas. Grandes pedras espalhadas pelo chão. Uma cerca de pedra bem baixa. Uma noite escura, muito escura.
Agora, veja a cena. Olhe com atenção por entra a folhagem. Vê aquela pessoa? Aquela figura solitária? O que ela está fazendo? Está estirada no chão. O rosto está sujo de poeira e lágrimas. Os punhos golpeiam o chão duro. Os Olhos estão arregalados pelo estupor do medo.O cabelo está emaranhado pelo suor salgado. Aquilo na sua testa seria sangue?
É Jesus. Jesus no jardim do Getsêmani.
Talvez você já tenha visto o retrato clássico de Cristo no jardim. Ajoelhado perto de uma grande pedra. Vestes brancas como a neve. Mãos tranquilas unidas em oração. Olhar de serenidade no rosto. Um halo sobre a cabeça. Uma luz, como a de um refletor, descendo do céu, iluminando-lhe o cabelo castanho-claro.
Bem, não sou artista, mas uma coisa posso lhe dizer. O homem que fez aquela pintura não se baseou no evangelho de Marcos. Quando escreveu sobre a noite dolorosa, ele usou frases como: "Começou a ficar aflito e angustiado", "A minha alma está profundamente triste" e "Indo um pouco mais adiante, prostrou-se".
Por acaso isso se parece, com a imagem de um Jesus pio, descansando na palmada mão de Deus? Dificilmente. Marcos usou tinta preta para descrever essa cena. Vemos um Jesus agonizante, tenso e em conflito. Vemos "um homem de dores" (IS 56:3). Vemos um homem brigando contra o medo, lutando com comprometimentos e desejoso de obter alívio.
Vemos Jesus na obscuridade de um coração partido.
Mais tarde, o autor de Hebreus escreveria: "Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte" (HB 5:7).
Puxa, que imagem! Jesus sente dor. Jesus está com medo. Jesus não está recoberto de sanidade, mas de humanidade.
Da próxima vez que a obscuridade o encontrar, seria bom relembrar de Jesus no jardim. Da próxima vez que achar que ninguém o entende, releia o capítulo 14 de Marcos. Da próxima vez que a autopiedade convencê-lo de que ninguém se importa com você, faça uma visita ao Getsêmani. E da próxima vez que ficar na dúvida se Deus realmente percebe a dor que predomina neste planeta poeirento, ouca-o orando por entre  as árvores retorcidas.
Da próxima vez que for chamado a sofrer, preste atenção. Talvez seja a situação na qual você chegará mais perto de Deus. Olhem com cuidado. É bem possível que a mão que se estende para conduzi-lo à saída da obscuridade seja uma mão perfurada." (Fonte:  Seu nome é Jesus - Max Lucado)


Até o próximo post, bom feriadão para vocês!







Um comentário:

  1. o sofrimento e morte de Cristo me atrai cada vez mais pra proximo de Deus quando reconheço neste sacrificio a incondicional paixão de Deus pela alma do homem. Quero sempre estar prostrado em meu espirito dando graças ao unico digno de ser reconhecido por toda a eternida como Salvador Eterno.

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